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Marcos 13.1-37 – O Sermão Escatológico de Jesus

Marcos 13.1-37 – O Sermão Escatológico de Jesus

O SERMÃO ESCATOLÓGICO DE JESUS

Chegamos no sermão escatológico de Jesus, onde suas palavras servem como um discurso de despedida. Ele reúne os discípulos no Monte das Oliveiras, em frente ao templo, para ensinar a respeito da destruição daquele lugar; o Messias fala sobre o final dos tempos, a grande tribulação, sua volta, a reunião dos eleitos e a perseverança da igreja até o fim dos dias.

Esse capítulo será dividido três sermões:

  • O primeiro trataremos da sentença sobre o templo e sobre a nação de Israel. (1-13) (28-31)
  • O segundo estudaremos sobre a grande tribulação, a volta de Jesus e a reunião dos eleitos (14-27)
  • O terceiro falaremos da necessidade de vigilância – o tempo do fim é desconhecido (32-37)

PARTE 1: A sentença sobre o templo e sobre a nação de Israel

(vs. 1-13/28-31)

Quando ele estava saindo do templo, um de seus discípulos lhe disse: “Olha, Mestre! Que pedras enormes! Que construções magníficas! ” “Você está vendo todas estas grandes construções? “, perguntou Jesus. “Aqui não ficará pedra sobre pedra; serão todas derrubadas”. Tendo Jesus se assentado no monte das Oliveiras, de frente para o templo, Pedro, Tiago, João e André lhe perguntaram em particular: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal de que tudo isso está prestes a cumprir-se? ” Jesus lhes disse: “Cuidado, que ninguém os engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu! ’ e enganarão a muitos. Quando ouvirem falar de guerras e rumores de guerras, não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Essas coisas são o início das dores. “Fiquem atentos, pois vocês serão entregues aos tribunais e serão açoitados nas sinagogas. Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e reis, como testemunho a eles. E é necessário que antes o evangelho seja pregado a todas as nações. Sempre que forem presos e levados a julgamento, não fiquem preocupados com o que vão dizer. Digam tão-somente o que lhes for dado naquela hora, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito Santo. “O irmão trairá seu próprio irmão, entregando-o à morte, e o mesmo fará o pai a seu filho. Filhos se rebelarão contra seus pais e os matarão. Todos odiarão vocês por minha causa; mas aquele que perseverar até o fim será salvo. Marcos 13:1-13

“Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo. Assim também, quando virem estas coisas acontecendo, saibam que ele está próximo, às portas. Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”. Marcos 13:28-31

Após Jesus ensinar publicamente no templo, ele reúne os apóstolos no Monte das Oliveiras e um dos seus discípulos, encantado e admirado com a magnitude do templo, diz: “Olha, Mestre! Que pedras enormes! Que construções magníficas!”. De fato, o lugar era muito bonito, e, de acordo com Grant Osborne, “até mesmo os romanos reconheciam a beleza do templo judaico. As paredes eram construídas com pedras enormes (algumas com doze a dezoito metros de comprimento), com a parte superior ornamentada com mármore e, na fachada com placas de ouro”1.

Talvez você tenha uma certa curiosidade do porquê os discípulos ainda estavam tão encantados com a beleza daquela construção. Será que eles não conheciam o templo? Não é isso. Essa reação se dá porque o santuário era relativamente novo e seus acabamentos ainda estavam sendo finalizados. Herodes, o Grande, em 20 d.C começa sua reconstrução e embelezamento, e a obra só é finalizada no ano 64 d.C., por isso a reforma gerava tanta admiração. Jesus aproveita esse deslumbre para sentenciar o templo e trazer juízo contra o povo de Israel. Jesus disse: “Você está vendo todas estas grandes construções? “, perguntou Jesus. “Aqui não ficará pedra sobre pedra; serão todas derrubadas”(2). Cristo está dizendo que literalmente aquele local seria destruído.

Há outras passagens nos evangelhos que indicam que, quando o Senhor falava da destruição do templo, ele falava do seu próprio corpo (João 2.19-22), mas quando isso acontecia, Jesus dizia que iria reconstruí-lo em três dias. Nessa passagem, Cristo não está se referindo a sua morte, mas sim ao fim do lugar físico dos sacrifícios bem como de todo o sistema sacrificial.

O motivo desse juízo foi apresentado no capítulo 11.12-20. O templo era uma figueira que não dava mais frutos, pelo contrário, tornou-se um ambiente detestável a Deus; a casa de oração havia se tornado um covil de ladrões. Os discípulos, então, fazem duas perguntas que são a chave para entender esse texto: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal de que tudo isso está prestes a cumprir-se? ” (3-4)

Os questionamentos dos discípulos se referem à destruição do santuário. Eles ficam atordoados com a sentença de Jesus e imaginam que isso só poderia acontecer no final dos tempos, e queriam saber quais os sinais que apontariam para o cumprimento deste juízo. As duas perguntas estão interligadas. Na passagem correlata em Mateus, esse pensamento fica mais claro, pois ele registra as duas perguntas da seguinte forma: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos” (24:3).

Jesus, então, responde sobre as duas coisas de forma entrelaçada, já que, em primeiro lugar, suas palavras se cumprem na destruição do templo, mas, em última instância, esse acontecimento prefigura também o tempo do fim. Boa parte de suas palavras, nesse trecho, se cumprem na invasão dos Romanos em 70 d.C.

Dois anos depois do término da construção, por volta do ano 66 d.C, os zelotes, que eram uma vertente radical do judaísmo, insurgiram-se de forma violenta contra o Império Romano. Quatro anos mais tarde, o exército romano, liderado pelo general Tito, invadiu Jerusalém, esmagou o povo e destruiu o templo. A devastação foi total e daquele santuário só restou a parte de um muro, que está de pé até hoje: o muro das lamentações.

Os zelotes fugiram para a fortaleza de Massada perto do Mar Morto e lá resistiram por vários anos. “A fortaleza ficava em uma rocha de 152m de altura, com um topo plano de 230m de comprimento e 115m de largura”2. Devido à estrutura da fortaleza em uma Rocha muito alta, os romanos tiveram dificuldades em derrotar os zelotes, e isso só aconteceu porque o Império construiu um enorme aterro para conseguir subir pelo lado do monte até chegar a pé ao topo.

Portanto, devemos olhar para esse texto, não tentando interpretá-lo apenas para o fim, mas compreendendo que boa parte das palavras de Jesus se cumpriu em 70 d.C, e que essas mesmas palavras apontam para um final igualmente difícil e perturbador.

Talvez você estranhe essa forma de interpretar o texto, mas basta você lembrar das palavras dos profetas que muitas vezes profetizavam juízo contra o povo de Deus e contra as nações pagãs. Essas palavras serviam para o contexto imediato do profeta e, ao mesmo tempo, transcendia sua época apontando para o Messias. Esse mesmo exercício precisa ser feito aqui, lembrando que Cristo responde para o contexto imediato, mas suas palavras revelam grandes coisas que se cumprirão apenas perto dos últimos dias.

Jesus, então, responde de forma invertida, falando primeiro dos sinais:

O PRIMEIRO SINAL – Falsos mestres e falsos cristos:

Jesus lhes disse: “Cuidado, que ninguém os engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu! ’ e enganarão a muitos. Marcos 13:5,6

O primeiro sinal é o surgimento de falsos mestres e falsos cristos. Não tem nada mais perigoso do que o ensino mentiroso. Parece que é comum o surgimento desses homens em momentos de dificuldades na vida das pessoas. Quanto maior a dor, o desespero e o sofrimento, maior a vulnerabilidade para se ouvir e atender mentiras em nome de Deus. Por isso, os discípulos deveriam ter cuidado. A igreja precisa estar em alerta para expurgar sempre de sua vida a mentira do Diabo que tenta enganar as pessoas com aparência de Deus.

Os enganadores aqui são os messias do tempo de Cristo e os falsos mestres do tempo da igreja que conduzem ao povo a apostasia espiritual.

Portanto, o primeiro falso sinal do fim é quando pessoas mentirosas, que se dizem mestres ou messias, se levantam para dizer que os últimos dias estão próximos. A aparição desses enganadores não é um sinal do fim, mas sim uma enganação.

Nos tempos bíblicos, apareceram Teudas e Judas, o galileu, afirmando ser o messias. (At 5.36-37). Nos tempos modernos, já apareceram tantos falsos mestres que fica difícil numerá-los. Entretanto, há uma boa orientação nesse texto para nos proteger da mentira: entender que a aparição de profetas apocalípticos decretando o fim é um sinal falso, que não é de Deus e, portanto, enganoso também é este profeta.

O SEGUNDO SINAL – Tragédias humanas e naturais:

Quando ouvirem falar de guerras e rumores de guerras, não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Essas coisas são o início das dores”. Marcos 13:7,8

Antes que chegue o fim, haverá muitas guerras, rumores de guerra e catástrofes naturais, que também não são um sinal da consumação dos tempos. Tragédias acompanham a todo tempo seres humanos caídos, as calamidades humanas e naturais são inteiramente normais, infelizmente, em mundo que é manchado pelo pecado. A criação natural geme como em dores de parto (Rm 8.22) porque o homem é terrivelmente mau, egoísta e violento. Isso fica claro após a queda de Adão, quando um irmão foi capaz de tirar a vida de outro (Gn 4). Portanto, tragédias acontecem desde que a criação entrou em declínio por causa do pecado e continuará assim até o fim.

Guerras e tragédias naturais não podem ser sinais do fim, pois desde do início da história essas coisas acontecem. Assim, devemos nos assustar com as guerras e lamentar as tragédias naturais, mas não pensar que elas, por si só, são um sinal de que estamos nos últimos dias.

Desde o contexto bíblico a realidade do mundo já era muito ruim. Veja o que diz James R. Edwards: “Havia temores de guerra em 40 d.C. quando Calígula (imperador romano, 37-41 d.C.) tentou erigir uma estátua de si mesmo no templo de Jerusalém. Josefo usa uma frase muito similar a 13.7 para descrever os rumores de guerra circulando a época de Calígula. Os rumores da época desse imperador não passaram disso, mas 25 anos mais tarde a guerra total irrompeu em 66.d.C. quando a revolta zelote fez com que a Palestina sofresse uma derrota catastrófica para Roma. Houve fomes durante o reinado de Cláudio (imperador romano, 41-54 d.C., veja At.11.28). Os terremotos assolaram a Frígia em 61 d.C. e arrasaram Pompeia em 63 d.C”.3

Sabemos que essa realidade não mudou, embora houvesse o avanço da civilização com as revoluções industriais e tecnológicas, o homem ainda não conseguiu impedir ou prevenir as catástrofes naturais e ainda vive em constante conflito, violência e guerra, e sabemos que continuará assim, segundo as palavras do próprio Jesus nesse sermão escatológico.

O TERCEIRO SINAL – A perseguição:

“Fiquem atentos, pois vocês serão entregues aos tribunais e serão açoitados nas sinagogas. Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e reis, como testemunho a eles. E é necessário que antes o evangelho seja pregado a todas as nações. Sempre que forem presos e levados a julgamento, não fiquem preocupados com o que vão dizer. Digam tão-somente o que lhes for dado naquela hora, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito Santo. “O irmão trairá seu próprio irmão, entregando-o à morte, e o mesmo fará o pai a seu filho. Filhos se rebelarão contra seus pais e os matarão. Todos odiarão vocês por minha causa; mas aquele que perseverar até o fim será salvo. Marcos 13:9,11-13

Um outro sinal que Jesus apresenta é a perseguição. Sofrer com ela é a regra para os cristãos, não a exceção. Em todo o tempo e em todo lugar, os cristãos são perseguidos, por isso, de nenhuma forma, esse sinal é uma demonstração que o fim está próximo, mas uma certeza que, do começo até o fim, essa será uma realidade. Do início das dores do parto até o nascimento do bebê, a intensidade do sofrimento aumenta, mas desde o primeiro momento há dores. Os cristãos precisam ter essa verdade clara em suas mentes.

Essa situação será uma grande oportunidade para testemunhar da fé e pregar o evangelho. Não haverá necessidade de se preocupar com o que será dito em defesa própria, pois o Espírito Santo usará desta oportunidade para convencer o homem de seus pecados e de suas injustiças. O exemplo mais claro dessa verdade encontramos na história de Estevão, um homem cheio de graça e do poder de Deus, que proclamava o evangelho com ousadia, e exatamente por isso foi acusado injustamente pelos judeus de blasfêmia. Mesmo diante de algozes, pregou o evangelho até a morte. Suas palavras foram tão poderosas que tocaram o coração daquele que se tornaria o maior de todos os missionários da cristandade. Através de Estevão, o Espírito Santo trabalhou no coração de um jovem chamado Saulo, que depois ficou conhecido como o Apóstolo Paulo (Atos 6-7).

Diante da perseguição, somos orientados por Jesus a perseverar até o fim. Não podemos desanimar, mas devemos prosseguir em amor. Enquanto o amor de muitos esfriará (Mt 24.12), nosso coração permanecerá aquecido através da esperança viva que nos aponta para o fim em que seremos salvos.

O Evangelho Pregado a Todas as Nações (v.10)

E é necessário que antes o evangelho seja pregado a todas as nações”. Esse versículo tem sido interpretado por muitos como uma condição para volta de Jesus. Afirma-se que o Senhor só voltará depois que o Evangelho for pregado em todas as nações. Essa interpretação tem motivado até o trabalho de missões no mundo, cristãos estão indo pregar a Palavra de Deus com o objetivo de antecipar a volta de Cristo. O pensamento é mais ou menos assim: “Quanto mais rápido alcançarmos as nações, mais rápido Jesus voltará”.

Antes de desmistificar esse pensamento, quero dizer que a Igreja tem a missão de pregar o Evangelho a todas as nações. O Messias comissionou seus discípulos para fazerem esta obra (Mt 28.19), exigiu que eles permanecessem em Jerusalém até a descida do Espírito Santo, para depois serem testemunhas até os confins da terra (At 1.8). Entretanto, esse texto não está condicionando a volta do Senhor ao alcance de todas as nações. Ele não está dizendo que Jesus só voltará quando todas as nações ouvirem o evangelho. As palavras do Mestre aqui, e em Mateus 24.14, não são condicionais, como se Ele quisesse dizer: “Se o Evangelho for pregado em todo mundo, eu voltarei; se não for, não voltarei”. A profecia é incondicional. No tempo do fim, Jesus voltará, no dia e hora que já foram decretados por Deus desde a eternidade.

O que esse versículo está nos ensinando é que a causa da perseguição sofrida pela igreja em todo o tempo e em todo lugar é o Evangelho. Jesus está prenunciando a perseguição como norma para os cristãos e antes que isso aconteça, a verdade precisa ser pregada. O verso não diz respeito ao momento anterior à volta do Senhor (embora toda proclamação e perseguição da igreja acontecerá antes da volta de Jesus), mas da perseguição. A pregação em todas as nações não é pré-requisito para o Rei voltar, mas sim a missão da igreja e o motivo da perseguição. Evangelizar todas as nações é a tarefa da igreja e ela precisa cumprir com sua missão até a segunda vinda de Cristo, e isso resultará em perseguição.

Jesus voltará no tempo determinado pelo Pai e essa volta não está condicionada a uma meta a ser batida pela igreja, muito menos às mudanças políticas e governamentais no mundo. Só para termos uma ideia, não há um consenso de quantas nações há no mundo, os números modificam dependendo da Organização. Segundo a ONU, existem 193 nações4 , mas a própria organização, no ano de 2015, divulgou que 195 nações assinaram o acordo de Paris5. A FIFA (Federação Internacional de Futebol), por exemplo, tem 211 nações como membros6. Considerando que hoje há aproximadamente 200 nações no mundo, a meta da igreja seria muito maior do que, por exemplo, era para os cristãos que viveram no início do século 20, onde até a 1ª guerra mundial existiam apenas 57 nações.

Enquanto a Igreja estiver no mundo, ela precisa proclamar o evangelho a todos os povos. Seu trabalho só termina quando Jesus voltar e, então, esse será o fim.

Depois de analisarmos os sinais que precederiam a destruição do templo e marcariam o início das dores, vamos observar a resposta de Jesus quanto à pergunta da derrubada do santuário.

A Destruição do Templo

“Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo. Assim também, quando virem estas coisas acontecendo, saibam que ele está próximo, às portas. Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”. Marcos 13:28-31

Essa parte do sermão escatológico responde à pergunta do versículo 4: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas?”. Depois de Jesus anunciar a destruição do santuário e mostrar que os sinais são o início das dores, o Senhor afirma que estava muito próximo o cumprimento desta profecia e que aquela geração seria testemunha da derrocada do templo. E de fato foi. Portanto, quando Jesus disse: “Eu lhes asseguro quando virem estas coisas acontecendo”, ele não está se referindo aos sinais do fim do mundo, mas da destruição do templo.

Concordo mais uma fez com James quando ele afirma: “até que todas as coisas aconteçam (30) suscitou basta controvérsia na teologia do Novo Testamento. A geração sob discussão, de acordo com nossa interpretação, não é da segunda vinda, mas da geração contemporânea de Jesus que viveu para testemunhar a destruição do templo e a queda de Jerusalém”7.

Conclusão

O início do sermão escatológico tem como foco a mensagem de que o juízo divino sobre o templo e sobre Jerusalém estavam próximos, a figueira não dava mais fruto, o templo não mais servia para adoração a Deus e por isso não ficaria mais pedra sobre pedra e isso aconteceria naquela geração. Porém, os discípulos não deveriam ter medo ao ponto de se deixarem levar pelos falsos cristos e mestres, por falsos boatos, mas deveriam perseverar até o final, diante da perseguição e o sofrimento, pois, no fim, eles seriam salvos.

Aplicações Finais

1. Não basta ter um templo belo, os cristãos que estão dentro dele precisam usá-lo para servir e adorar a Deus.

2. Desde do início das dores há heresias e falsos mestres, mas a igreja precisa conhecer a palavra de Deus para discernir a verdade da mentira.

3. Desde do início das dores há uma tentativa de interpretar os sinais escatológicos, mas precisamos ter cuidado para não acreditar em qualquer coisa dita em nome de Deus.

4. Somos chamados para proclamar o evangelho a todas as nações, e onde a mensagem da cruz for pregada haverá perseguição.

5. Diante da perseguição e do sofrimento, devemos perseverar até o fim; só os que perseveram até o fim serão salvos.


1 Osborne, Grant R. Marcos, pág. 230– São Paulo: Vida Nova, 2019.

2 Halley, Henry Hampton, Manual Bíblico de Halley,pág. 810 – São Paulo: Editora Vida, 2001.

3 Edwards, James R. O comentário de Marcos, pág. 484, São Paulo: Shedd Publicações, 2018.

4 https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quantos-paises-existem-atualmente/

5 https://unfccc.int/news/finale-cop21

6 https://www.fifa.com/fifa-world-ranking/ranking-table/men/

7 Edwards, James R. O comentário de Marcos, pág. 500, São Paulo: Shedd Publicações, 2018.

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Author: SIBA

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